quarta-feira, 15 de outubro de 2014

Portfólio Leitura e Produção de Texto

Portfólio
Leitura e produção de texto
1ª semana
Aula 1-      Discussão sobre concepção da linguagem.

Como a professora disse: “A língua Vive”.
O contato com outros gera consciência, pois estamos o tempo todo nos posicionando em diversas  áreas, ex: (política, religião, esporte etc...)
A linguagem como interação constitui-se no encontro de pessoas:
      a)      Em um dado contexto;
      b)      Em uma situação comunicativa;
      c)       E com um dado propósito social.
“A linguagem é um produto vivo da interação social” Segundo o filósofo russo Mikhail Bakhtin que viveu na década de 20.
Dialogismo ( todo discurso depende de outro discurso), leva em conta outras palavras para formar a sua.
A produção Textual surge à partir de 3 pontos:

A tensão entre a palavra neutra;
 a palavra do outro;
 a minha palavra.
Com toda essa informação nos estimula a criatividade na produção textual.
Achei essa imagem oportuna pois só conseguiremos produzir textos se nosso cérebro estiver alimentado culturalmente.



Aula 2- Analfabetismo Funcional
Infelizmente, em nosso país cerca de 27,8 milhões de pessoas são considerados analfabetos funcionais, isto quer dizer que cerca de 18% da população tem dificuldade em ler, escrever e interpretar.
Mais do que conhecer a língua é importante tornar-se usuário, mais do que alfabetização é importante o letramento ( cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita).
Não basta o professor ensinar a ler e escrever ele precisa ajudar o aluno a se tornar um usuário da língua.
Muitos   acabam desistindo da escola por se acharem fracassados, por terem baixa auto-estima, devido a desigualdade social, o descaso da família.



O futuro professor terá o árduo trabalho  de mudar a mentalidade destes jovens incentivando-os a ter prazer na leitura.




Achei oportuna esta gravura pois destaca bem o sentimento que o leitor deve ter pela leitura, sentimento este de aconchego, carinho, prazer.


Aula 3-
A leitura para além da decodificação, criando a possibilidade de interpretar e compreender o texto.
O professor Paulo Freire mencionou o exemplo de um de seus alunos que ficou muito emocionado quando ao conseguir ler o nome da sua esposa NINA, entendeu a porta que estava se abrindo por meio da leitura.

Achei oportuna esta gravura, pois destaca bem qual a condição daqueles que não conseguem entender o que está escrito nas páginas de um livro (cego, surdo e mudo para este mundo cultural).



Em contra partida esta mostra o mundo se abrindo para aquele que consegue ler e entender o que está por trás das folhas de um livro.


Aula 4-
Competências da leitura:
·         Reconhecer a língua;
·         Discriminar símbolos;
·         Reconhecer o código;
·         O leitor faz antecipações na leitura;
·         Consegue juntar os pedacinhos da palavra.
Discursos carregados de valores que circulam na nossa sociedade se tornam possíveis, construir significados.
A mente se abre e consegue interagir melhor.
O prazer em aprender e nos desenvolver intelectualmente é o que nos diferencia


2ª Semana

Aula 5- Língua portuguesa ou língua Brasileira?
Apesar de falarmos a língua portuguesa existem diferenças da língua falada em Portugal e a falada no Brasil.
Culturalmente podemos dizer que falamos Brasileiro, pois a língua vai se moldando a cultura local.
Aqui mesmo no nosso país podemos dizer que existem vários dialetos da língua portuguesa, do norte a sul ela vai se caracterizando e formando a expressão brasileira.






Expressões usadas em locais diferentes de nosso país.





Aula 6- Gramática é vida.
Na gramática todas as suas regras são fixas, mas não podemos dizer o mesmo da língua, pois ela é mutável.
Aqueles que educam precisam repensar a maneira que estudam e ensinam o nosso idioma, pois mesmo a gramática com toda a sua rigidez com o tempo precisa se atualizar.


“Enquanto a língua de casa traduz cabalmente as noções de um mundo e de uma vivência reduzida, a língua da escola irá prepará-los acompanhando o seu desenvolvimento psicológico e cultural, para descobrir no pensamento discursivo, as formas que foram elevadas a uma função cognoscitiva mais alta no pensamento racional” (BECHARA, 2002 p.40).


    Se a escola deve levar o aluno a desenvolver a língua, propiciando-lhe “descobrir o pensamento discursivo”, é preciso que o professor ensine ao aluno não apenas a modalidade padrão, mas tantas outras existentes para que o discente possa adequar o uso da língua a uma dada situação comunicativa.             
                          


Os países que falam o idioma português, se uniram com o propósito de estabelecer regras para a escrita do português.
Infelizmente a resistência e hábitos antigos dificultam que a nova ortografia entre em vigor nos países que se fala o português.
 O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) entrou em vigor no início de 2009 no Brasil e em 13 de maio de 2009 em Portugal. Em ambos os países foi estabelecido um período de transição em que tanto as normas anteriormente em vigor como a introduzida por esta nova reforma são válidas: esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com exceção de Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP já ratificaram todos os documentos conducentes à aplicação desta reforma.

http://www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php
Parece que ainda continuará esta discussão sobre a nova ortografia.




Aula 8- A declaração universal dos direitos lingüísticos
Nós temos direitos lingüísticos (a língua que aprendemos é um meio de comunicação natural) e isto nos obriga a cuidar e respeitá-la, pois a língua trás riquezas de pensamento e cultura.
Como futuros professores, precisamos aprender a cuidar da nossa língua.

Esta foto retrata bem a dificuldade de muitos brasileiros em escrever o português.


3ª Semana
Aula 9- Breve história de nossa língua.
O português tem origem do latim vulgar e do galáico português.
A língua usada por Camões é mais próxima da nossa.
A influência de palavras indígenas e africanas causou uma miscigenação lingüística.

O português falado por Camões e a similaridade com a nossa língua portuguesa falada no Brasil.


Aula 10 – Etimologia ( ciência – fonte de idéias – origem ,história das palavras)
Vários autores tentam explicar o nome das coisas (etimologia), pois é uma maneira de pensar a linguagem, sendo muito utilizada para pesquisa e produção de texto.
Ex: No livro bíblico de Genesis o Criador da ordem a Adão de estudar cada animal e dar nome referente às suas características.
No livro de Monteiro Lobato ( A chave do tamanho, 1944) também destaca esta ação.
E Sócrates diz que cada coisa que existe é nomeada pelas suas características.

http://origemdapalavra.com.br/site/

Site que brinca com a origem das palavras citando um dicionário etimológico.
 Também achei interessante este ex. da palavra restaurante que apesar de significar restaurador no séc. 17 passou a classificar um alimento que restaurava o ânimo e depois o local que fornecia este alimento acabou recebendo o mesmo nome.



Aula 11 – A Gíria e a Comunicação.
A gíria é muito usada em ambientes descontraídos, facilitando a comunicação entre jovens, porem tem a hora certa para se usar tais palavras.
As gírias surgiram no mundo do crime e algumas foram aceitas pela população.
Hoje grupos com a mesma afinidade criam suas próprias gírias.
Exemplo de gírias no decorrer dos anos....

Mesmo os que não gostam acabam usando sem saber.


Aula 12 – Os Jargões (determinadas normas de um grupo profissional).
Um termo técnico facilita a comunicação de grupos específicos, porem se usado fora deste contexto além de ninguém entender a pessoa passa um ar de arrogância.
Exemplo de um juiz que ao ser entrevistado por um canal de TV aberto, usava jargões para responder as perguntas, o que ocasionou em os telespectadores não entenderem suas palavras.

Devemos limitar o uso de jargões, pois queremos ser compreendidos por aqueles com quem falamos.


O valioso trabalho de Albino Freire não se limita ao exercício crítico dessa impostura de apresentação. Ele trata, com propriedade e firmeza, de aspectos relacionados ao uso da boa linguagem. Suas advertências e conselhos são de extrema valia, como esse: “Lembre-se de que termos técnicos não têm sinônimos. Petição inicial será sempre petição inicial”.
Achei oportuno o comentário sobre este livro no qual descreve os problemas que o uso de jargões pode causar.





Aula 13 – A influência de outros idiomas.
No decorrer dos anos o Brasil tem sofrido a influência de vários países, inclusive em palavras usadas em outros idiomas.
Algumas palavras já incorporaram no nosso idioma, exemplo: futebol, abajur.
Mas quando é oportuno e quando não é incorporar palavras em nosso idioma?
Quando a palavra já se tornou referencia em determinadas linguagens profissionais, ela pode facilitar a compreensão, exemplo: mouse, todos sabem que se refere a parte do computador, já se chamasse rato iria levar a outros entendimentos.
Mas infelizmente alguns têm a ideia errada de que tudo que é estrangeiro é melhor, acham que dá “estatus” falar em outro idioma palavras que já existem em português.
Realmente hoje se confunde o que é nosso com o que vem de fora!!!

Aula 14 – A linguagem politicamente correta.
Vivemos em época de “direitos”, direitos humanos, direito dos negros, dos gays...
Na década de 70 foi criado um manual do politicamente correto onde dizia que usar expressões como preto, funcionário publico, anão era errado.
Com o objetivo de manipular a opinião publica, demonstrando uma falsa democracia as autoridades tentam camuflar o preconceito.
O preconceito é o oposto de bom senso, e em nossas expressões deveríamos usar uma linguagem cabível, pois a virtude encontra-se em meio termo.
Esta imagem retrata bem em que perigo estamos caindo, onde tudo é preconceito.






Aula 15 – Propriedade do Texto
A palavra texto vem do significado tecido, e realmente as palavras são tecidas, entrelaçadas e juntas formam o texto.
Coesão e Coerência textual são necessárias para a formação de um texto.
Coesão é a conexão entre as partes, já coerência é quando existe uma ligação entre os parágrafos do texto.
Propriedades necessárias em um texto:
1º Repetição (pode ser direta ou indireta);
2º Progressão;
3º Não contradição;
4º Relação texto / Contexto.
Esta imagem mostra um contexto diferente entre o que ele diz para o que realmente ele pensa.

Aula 16 – A estrutura da Língua.
Desde as leis que regem o nosso universo até a minúscula célula tudo funciona com o sistema de hierarquia, um comanda o outro. Podemos ver isso nas empresas com o patrão e o empregado e também na linguagem.
Na linguagem a estrutura funciona assim:
Base   +   Adjunto








Radical          Afixo
Assim como a lua é um satélite do nosso planeta Terra, a hierarquia existe também no uso das palavras, tendo uma base e seu adjunto.


Aula 17 – A estrutura do parágrafo e do texto.
A estrutura é dividida em:
                            

  Tópico frasal + desenvolvimento + Conclusão.

                      
      Parágrafo padrão = mini texto
 

Sintaxe                            Coordenação
                                       Subordinação




O texto é formado por: Tema pré definido + Introdução + Desenvolvimento + Conclusão.
Essa formação é muito importante para a qualidade dos parágrafos e do texto.





Aula 18 – A estrutura do Texto.
Assim como uma casa para estar estruturada precisa de cimento para fixar os tijolos, assim é com o texto, ele precisa de “cimento” ou processo de Transição.
No processo de Transição:

1º Repetição do núcleo temático por meio do:
a)   Uso das mesmas palavras;     
b)      Emprego de sinônimos ou paráfrases;
c)       Substituição por pronomes.


2º Uso de elementos de conexão:                                                                                                     Conjunções ou advérbios com valor de conjunção.


3º  Uso de construções sintáticas paralelas (paralelismo sintático),
Assim como uma boa casa é construída tijolo por tijolo e fixada por cimento assim um bom texto precisa destes 3 processos de transição.


Aula 19 – A montagem do Texto.
Outro detalhe importante para a construção de uma casa é a sua planta, pois ela orienta o que precisa ser feito e o que não precisa.
Assim ao produzir um texto é importante fazer um brainstorm.
Brainstorm = reunir os ingredientes como: (que ideias sobre o assunto nos lembramos; juntar ideias em famílias).

Todo texto para ter uma boa estrutura antes precisa ter um plano, o plano piloto.


Aula 20 – Repertório e Leitura.
Para se produzir um texto e permitir que ele seja compreendido pelo menos em 3 níveis ele precisa estar estruturado:
1º - Conhecimento Linguístico;
2º - Conhecimento Textual;
3º - Conhecimento de Mundo.
Durante esta vídeo aula é apresentada a musica de Chico Buarque de Holanda, Joga pedra na Geny, que faz parte de uma opera famosa. Essa musica é baseada em um poema no qual é feita uma crítica a sociedade, porem o professor comenta como é montada a estrutura deste texto.
Link da música Joga pedra na Geni interpretada por Letícia Sabatella.



6º Semana
Aula 21 – Gêneros Textuais: Resumo.
Tipo textual: (Narração; Descrição; Exposição; Argumentação; Injunção).
Resumo:
Selecionar trechos importantes do texto, Apresentação concisa, deve ser seletivo e não julgar.

Cada parágrafo tem sua palavra-chave, sendo assim toda a estrutura do parágrafo vai girar em torno desta palavra-chave.


Aula 22 – Gêneros textuais: Resenhas.
Em primeiro lugar quem deseja escrever uma resenha precisa ser um profundo conhecedor do assunto.
Resenha precisa: (fazer críticas, argumentar ponto de vista sobre a obra).
Identificar as ideias chaves do autor,
Fazer analise textual,
Analise temática,
De que se trata o texto?
Qual o ponto de vista do autor?
Que problema foi analisado?
Que solução apresenta?
Criticas.

Vídeo aula 23 e 24: Argumentação - Partes I e II
 
          Argumentação é o ato de discursar sobre um assunto, com o objetivo de fazer com que o ouvinte venha a concordar ou não, para isto precisamos ter argumentos claros e objetivos, para que possamos defender nosso ponto de vista. 

       Tipos de argumentação:
  1. As declarações devem ser baseadas em provas concretas;
  2. Repetições e acumulação de detalhes;
  3. A evocação do concreto por meio da narração de fatos e descrição de lugares ou pessoas.
          A argumentação bem sustentada é fundada na narração e descrição contextualizadas.
 

                                         Argumentos convincentes podem mudar a história.
 













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