Portfólio
1ª semana
Aula 1- Discussão sobre concepção da linguagem.
Como a professora disse: “A língua Vive”.
O contato com outros gera consciência, pois estamos o tempo
todo nos posicionando em diversas áreas,
ex: (política, religião, esporte etc...)
A linguagem como interação constitui-se no encontro de
pessoas:
a)
Em um dado contexto;
b)
Em uma situação comunicativa;
c)
E com um dado propósito social.
“A linguagem é um produto vivo da interação social” Segundo
o filósofo russo Mikhail Bakhtin que viveu na década de 20.
Dialogismo ( todo discurso depende de outro discurso), leva
em conta outras palavras para formar a sua.
A produção Textual surge à partir de 3 pontos:
a palavra do outro;
a minha palavra.
Com toda essa informação nos estimula a criatividade na
produção textual.
Achei essa imagem oportuna pois só conseguiremos produzir
textos se nosso cérebro estiver alimentado culturalmente.
Aula 2- Analfabetismo Funcional
Infelizmente, em nosso país cerca de 27,8 milhões de pessoas
são considerados analfabetos funcionais, isto quer dizer que cerca de 18% da
população tem dificuldade em ler, escrever e interpretar.
Mais do que conhecer a língua é importante tornar-se
usuário, mais do que alfabetização é importante o letramento ( cultiva e exerce
as práticas sociais que usam a escrita).
Não basta o professor ensinar a ler e escrever ele precisa
ajudar o aluno a se tornar um usuário da língua.
Muitos acabam
desistindo da escola por se acharem fracassados, por terem baixa auto-estima,
devido a desigualdade social, o descaso da família.
O futuro professor terá o árduo trabalho de mudar a mentalidade destes jovens incentivando-os a ter prazer na leitura.
O futuro professor terá o árduo trabalho de mudar a mentalidade destes jovens incentivando-os a ter prazer na leitura.
Achei oportuna esta gravura pois destaca bem o sentimento que o leitor deve ter pela leitura, sentimento este de aconchego, carinho, prazer.
Aula 3-
A leitura para além da decodificação, criando a
possibilidade de interpretar e compreender o texto.
O professor Paulo Freire mencionou o exemplo de um de seus
alunos que ficou muito emocionado quando ao conseguir ler o nome da sua esposa
NINA, entendeu a porta que estava se abrindo por meio da leitura.
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Achei oportuna esta gravura, pois
destaca bem qual a condição daqueles que não conseguem entender o que está
escrito nas páginas de um livro (cego, surdo e mudo para este mundo cultural).
Em contra partida esta mostra o mundo se abrindo para aquele que consegue ler e entender o que está por trás das folhas de um livro.
Em contra partida esta mostra o mundo se abrindo para aquele que consegue ler e entender o que está por trás das folhas de um livro.
Aula 4-
Competências da leitura:
·
Reconhecer a língua;
·
Discriminar símbolos;
·
Reconhecer o código;
·
O leitor faz antecipações na leitura;
·
Consegue juntar os pedacinhos da palavra.
Discursos carregados de valores que circulam na nossa
sociedade se tornam possíveis, construir significados.
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A mente se abre e consegue interagir melhor. |
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O prazer em aprender e nos desenvolver intelectualmente é o que nos diferencia |
2ª Semana
Aula 5- Língua portuguesa ou língua Brasileira?
Apesar de falarmos a língua portuguesa existem diferenças da
língua falada em Portugal e a falada no Brasil.
Culturalmente podemos dizer que falamos Brasileiro, pois a
língua vai se moldando a cultura local.
Aqui mesmo no nosso país podemos dizer que existem vários
dialetos da língua portuguesa, do norte a sul ela vai se caracterizando e
formando a expressão brasileira.
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Aula 6- Gramática é vida.
Na gramática todas as suas regras são fixas, mas não podemos
dizer o mesmo da língua, pois ela é mutável.
Aqueles que educam precisam repensar a maneira que estudam e
ensinam o nosso idioma, pois mesmo a gramática com toda a sua rigidez com o
tempo precisa se atualizar.
“Enquanto a
língua de casa traduz cabalmente as noções de um mundo e de uma vivência
reduzida, a língua da escola irá prepará-los acompanhando o seu desenvolvimento
psicológico e cultural, para descobrir no pensamento discursivo, as formas que
foram elevadas a uma função cognoscitiva mais alta no pensamento racional”
(BECHARA, 2002 p.40).
Se a escola deve levar o aluno a desenvolver a língua, propiciando-lhe
“descobrir o pensamento discursivo”, é preciso que o professor ensine ao aluno
não apenas a modalidade padrão, mas tantas outras existentes para que o
discente possa adequar o uso da língua a uma dada situação comunicativa.
Os países que falam o idioma português, se uniram com o
propósito de estabelecer regras para a escrita do português.
Infelizmente a resistência e hábitos antigos dificultam que
a nova ortografia entre em vigor nos países que se fala o português.
O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa (1990) entrou em vigor no
início de 2009 no Brasil e em 13 de maio de 2009 em Portugal. Em ambos os
países foi estabelecido um período de transição em que tanto as normas
anteriormente em vigor como a introduzida por esta nova reforma são válidas:
esse período é de três anos no Brasil e de seis anos em Portugal. Com exceção
de Angola e de Moçambique, todos os restantes países da CPLP já ratificaram
todos os documentos conducentes à aplicação desta reforma.
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php
http://www.portaldalinguaportuguesa.org/acordo.php
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Parece que ainda continuará esta discussão sobre a nova ortografia. |
Aula 8- A declaração universal dos direitos lingüísticos
Nós temos direitos lingüísticos (a língua que aprendemos é
um meio de comunicação natural) e isto nos obriga a cuidar e respeitá-la, pois
a língua trás riquezas de pensamento e cultura.
Como futuros professores, precisamos aprender a cuidar da
nossa língua.
3ª Semana
Aula 9- Breve história de nossa língua.
O português tem origem do latim vulgar e do galáico
português.
A língua usada por Camões é mais próxima da nossa.
A influência de palavras indígenas e africanas causou uma
miscigenação lingüística.
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O português falado por Camões e a similaridade com a nossa língua portuguesa falada no Brasil. |
Aula 10 – Etimologia ( ciência – fonte de idéias – origem
,história das palavras)
Vários autores tentam explicar o nome das coisas
(etimologia), pois é uma maneira de pensar a linguagem, sendo muito utilizada
para pesquisa e produção de texto.
Ex: No livro bíblico de Genesis o Criador da ordem a Adão de
estudar cada animal e dar nome referente às suas características.
No livro de Monteiro Lobato ( A chave do tamanho, 1944)
também destaca esta ação.
E Sócrates diz que cada coisa que existe é nomeada pelas
suas características.
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http://origemdapalavra.com.br/site/ |
Site que brinca com a origem das palavras
citando um dicionário etimológico.
Aula 11 – A Gíria e a Comunicação.
A gíria é muito usada em ambientes descontraídos,
facilitando a comunicação entre jovens, porem tem a hora certa para se usar
tais palavras.
As gírias surgiram no mundo do crime e algumas foram aceitas
pela população.
Hoje grupos com a mesma afinidade criam suas próprias
gírias.
Aula 12 – Os Jargões (determinadas normas de um grupo
profissional).
Um termo técnico facilita a comunicação de grupos
específicos, porem se usado fora deste contexto além de ninguém entender a
pessoa passa um ar de arrogância.
Exemplo de um juiz que ao ser entrevistado por um canal de
TV aberto, usava jargões para responder as perguntas, o que ocasionou em os
telespectadores não entenderem suas palavras.
O valioso
trabalho de Albino Freire não se limita ao exercício crítico dessa impostura de
apresentação. Ele trata, com propriedade e firmeza, de aspectos relacionados ao
uso da boa linguagem. Suas advertências e conselhos são de extrema valia, como
esse: “Lembre-se de que
termos técnicos não têm sinônimos. Petição inicial será sempre petição inicial”.
Achei oportuno o comentário sobre este livro no qual
descreve os problemas que o uso de jargões pode causar.
Aula 13 – A influência de outros idiomas.
No decorrer dos anos o Brasil tem sofrido a influência de
vários países, inclusive em palavras usadas em outros idiomas.
Algumas palavras já incorporaram no nosso idioma, exemplo:
futebol, abajur.
Mas quando é oportuno e quando não é incorporar palavras em
nosso idioma?
Quando a palavra já se tornou referencia em determinadas
linguagens profissionais, ela pode facilitar a compreensão, exemplo: mouse,
todos sabem que se refere a parte do computador, já se chamasse rato iria levar
a outros entendimentos.
Mas infelizmente alguns têm a ideia errada de que tudo que é
estrangeiro é melhor, acham que dá “estatus” falar em outro idioma palavras que
já existem em português.
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Realmente hoje se confunde o que é nosso com o que vem de fora!!! |
Aula 14 – A linguagem politicamente correta.
Vivemos em época de “direitos”, direitos humanos, direito
dos negros, dos gays...
Na década de 70 foi criado um manual do politicamente correto
onde dizia que usar expressões como preto, funcionário publico, anão era
errado.
Com o objetivo de manipular a opinião publica, demonstrando
uma falsa democracia as autoridades tentam camuflar o preconceito.
O preconceito é o oposto de bom senso, e em nossas expressões deveríamos usar uma linguagem cabível, pois a virtude encontra-se em meio termo.
O preconceito é o oposto de bom senso, e em nossas expressões deveríamos usar uma linguagem cabível, pois a virtude encontra-se em meio termo.
Aula 15 – Propriedade do Texto
A palavra texto vem do significado tecido, e realmente as palavras são
tecidas, entrelaçadas e juntas formam o texto.
Coesão e Coerência textual são necessárias para a formação
de um texto.
Coesão é a conexão entre as partes, já coerência é quando
existe uma ligação entre os parágrafos do texto.
Propriedades necessárias em um texto:
1º Repetição (pode ser direta ou indireta);
2º Progressão;
3º Não contradição;
4º Relação texto / Contexto.
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Esta imagem mostra um contexto diferente entre o que ele diz para o que realmente ele pensa. |
Aula 16 – A estrutura da Língua.
Desde as leis que regem o nosso universo até a minúscula
célula tudo funciona com o sistema de hierarquia, um comanda o outro. Podemos
ver isso nas empresas com o patrão e o empregado e também na linguagem.
Na linguagem a estrutura funciona assim:
Base + Adjunto
Radical Afixo
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Assim como a lua é um satélite do nosso planeta Terra, a hierarquia existe também no uso das palavras, tendo uma base e seu adjunto. |
Aula 17 – A
estrutura do parágrafo e do texto.
A estrutura é dividida em:
Tópico frasal + desenvolvimento + Conclusão.
Parágrafo padrão = mini texto
Sintaxe Coordenação
Subordinação
O texto é formado por: Tema pré definido + Introdução + Desenvolvimento + Conclusão.
Essa formação é muito importante para a qualidade dos
parágrafos e do texto.
Aula 18 – A estrutura do Texto.
Assim como uma casa para estar estruturada precisa de
cimento para fixar os tijolos, assim é com o texto, ele precisa de “cimento” ou
processo de Transição.
No processo de Transição:
a) Uso das mesmas palavras;
b)
Emprego de sinônimos ou paráfrases;
c)
Substituição por pronomes.
2º Uso de elementos de conexão: Conjunções ou advérbios com valor de conjunção.
3º Uso de construções sintáticas paralelas (paralelismo sintático),
Assim como uma boa casa é
construída tijolo por tijolo e fixada por cimento assim um bom texto precisa
destes 3 processos de transição.
Aula 19 – A montagem do Texto.
Outro detalhe importante para a
construção de uma casa é a sua planta, pois ela orienta o que precisa ser feito
e o que não precisa.
Assim ao produzir um texto é
importante fazer um brainstorm.
Brainstorm = reunir os
ingredientes como: (que ideias sobre o assunto nos lembramos; juntar ideias em famílias).
Todo texto para ter uma boa
estrutura antes precisa ter um plano, o plano piloto.
Aula 20 – Repertório e Leitura.
Para se produzir um texto e
permitir que ele seja compreendido pelo menos em 3 níveis ele precisa estar estruturado:
1º - Conhecimento Linguístico;
2º - Conhecimento Textual;
3º - Conhecimento de Mundo.
Durante esta vídeo aula é
apresentada a musica de Chico Buarque de Holanda, Joga pedra na Geny, que faz
parte de uma opera famosa. Essa musica é baseada em um poema no qual é feita
uma crítica a sociedade, porem o professor comenta como é montada a estrutura
deste texto.
Link da música Joga pedra na Geni interpretada por Letícia Sabatella.
6º Semana
Aula 21 – Gêneros Textuais: Resumo.
Tipo textual: (Narração;
Descrição; Exposição; Argumentação; Injunção).
Resumo:
Cada parágrafo tem sua
palavra-chave, sendo assim toda a estrutura do parágrafo vai girar em torno
desta palavra-chave.
Aula 22 – Gêneros textuais: Resenhas.
Em primeiro lugar quem deseja
escrever uma resenha precisa ser um profundo conhecedor do assunto.
Resenha precisa: (fazer críticas,
argumentar ponto de vista sobre a obra).
Identificar as ideias chaves do
autor,
Fazer analise textual,
Analise temática,
De que se trata o texto?
Qual o ponto de vista do autor?
Que problema foi analisado?
Que solução apresenta?
Criticas.
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Vídeo aula 23 e 24: Argumentação - Partes I e II
Argumentação é o ato de discursar sobre um assunto, com o objetivo de fazer com que o ouvinte venha a concordar ou não, para isto precisamos ter argumentos claros e objetivos, para que possamos defender nosso ponto de vista.
Tipos de argumentação:
- As declarações devem ser baseadas em provas concretas;
- Repetições e acumulação de detalhes;
- A evocação do concreto por meio da narração de fatos e descrição de lugares ou pessoas.
A argumentação bem sustentada é fundada na narração e descrição contextualizadas.
Argumentos convincentes podem mudar a história.
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